O cérebro da criança - Resenha crítica - Daniel J. Siegel
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O cérebro da criança - resenha crítica

O cérebro da criança Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Parentalidade

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The Whole-Brain Child: 12 Revolutionary Strategies to Nurture Your Child's Developing Mind

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 8584440739

Editora: nVersos Editora

Resenha crítica

Se perguntarmos a qualquer pai ou adulto responsável por uma criança o que eles querem para seus filhos ou pupilos, a resposta certamente será muito parecida. Sucesso, prosperidade, independência, tudo que torne a vida futura dessas crianças uma jornada prazerosa, cheia de sentido e significado, é o que esses adultos mais almejam. Entretanto, no dia a dia, pode ser muito difícil, em meio a tantos contratempos e estresses, tomar decisões acertadas que ajudem o amadurecimento dessas crianças. Neste livro, vamos aprender que todos os momentos, por mais caóticos que sejam, são oportunidades para desenvolver habilidades de independência e maturidade emocional.

O cérebro da criança

Antes de pensar em estratégias para a educação e a prosperidade, os autores nos mostram como funciona o cérebro das crianças. É uma parte do corpo que parece um pouco negligenciada, se pensarmos bem. Sabemos que alimentos são melhores para a criança dependendo do horário do dia, que remédio dar em caso de febre e qual o melhor xarope para tosse. Apesar de se falar muito em saúde mental, mente e o funcionamento do cérebro não são exatamente a mesma coisa, e é isso que vamos entender melhor.

É estranho sabermos tão pouco sobre o cérebro quando ele é o grande protagonista de nossas vidas. É a partir dele que tomamos decisões, construímos nossa personalidade, enfim, é por conta do cérebro que somos indivíduos. Não vamos nos tornar, de repente, especialistas no funcionamento desse órgão, mas vamos aprender conceitos-chave que podem se tornar úteis na prática enquanto educamos nossas crianças.

O cérebro tem muitas áreas, e cada uma delas tem uma função diferente. Geralmente escutamos falar sobre o lado direito e esquerdo do cérebro como divisões principais desse órgão. O lado esquerdo nos ajuda a pensar racionalmente e articula nossos pensamentos em linguagem, enquanto o lado direito é responsável por sentir emoções e captar sinais não verbais. Mas, é claro, existem várias outras áreas. Uma responsável pelas memórias, outra que reage aos estímulos externos de forma mais instintiva e, ainda, uma que nos ajuda a tomar decisões morais e éticas. São, de fato, muitas partes distintas, e, por isso, às vezes, a depender da situação, pode parecer que somos pessoas totalmente diferentes. O segredo para um bom funcionamento do cérebro é tentar integrar essas partes.

Se seu filho parecer perdido em suas próprias emoções, sem saber como reagir a certas situações, ou apresentar ataques de fúria e agressividade, pode ser que esteja passando por uma situação de desintegração entre as áreas de seu cérebro. Esse órgão é surpreendente e se molda fisicamente durante toda nossa vida a partir das experiências que vivenciamos. Quando experienciamos algo, os neurônios, como são chamadas as células cerebrais, criam conexões entre si a depender da área específica em que foram estimulados, fazendo com que percebamos imagens, sons, em suma, o mundo. É possível criar novas conexões com novas experiências, ou seja, ao longo de nossa vida podemos "reprogramar" o cérebro, e isso é empolgante. 

De forma mais prática, podemos entender que o cérebro de nossas crianças vai se desenvolver de uma forma se permitimos que tenham muito acesso à telas do que seria se tivessem mais interação com outras pessoas, esportes, artes e outros. Devemos tentar proporcionar vários tipos de experiência, para ajudar nesse processo de programação do cérebro para que ele seja o mais integrativo possível - um cérebro bem integrado é capaz de muito mais do que o potencial de cada uma de suas áreas separadas.

Apesar de estarmos falando que é possível ajudar nesse processo de integração das diferentes áreas do cérebro, é preciso lembrar de uma coisa: estamos falando de crianças. Ainda que possamos ajudar no que diz respeito a integrar as diferentes partes desse órgão, não é possível acelerar o seu desenvolvimento - a rapidez com a qual ele vai amadurecer é determinada por fatores genéticos. No final, ajudar a integrar o cérebro é uma das consequências em ser presente durante a criação dessas crianças, o que vai proporcionar que, no futuro, elas sejam mais realizadas emocional, intelectual e socialmente.

As estratégias

Chegamos à metade deste microbook e, depois de entendermos mais sobre o cérebro e sobre a importância da integração entre suas áreas, como podemos aplicá-las de maneira prática no dia a dia, que é sempre tão atribulado? Os autores nos apontam algumas estratégias, relacionando cada uma delas com as áreas do cérebro que serão estimuladas, e é sobre elas que aprenderemos agora.

Para conectar o hemisfério direito e esquerdo do cérebro, use seus próprios hemisférios! Conecte-se com as emoções do seu filho utilizando seu próprio lado direito do cérebro, para depois racionalizar a situação de estresse com o lado esquerdo.

Integre também o "andar de cima" e o andar de baixo do cérebro da criança. Não dê respostas curtas como "porque eu quero" ou "porque sim!". Negocie, escute suas reclamações, explique seu ponto de vista. Isso vai ser especialmente importante quando essa criança entrar na adolescência.

Lembre-se de exercitar a memória, integrando-a ao cotidiano. Peça que seu filho ou aluno conte suas lembranças, mesmo que sejam desafiadoras emocionalmente. Deixe também que a criança siga seu próprio ritmo, busque suas próprias palavras para tentar lhe repassar aquilo que ela viveu. Vai ser importante para seu próprio desenvolvimento, ajudando-a a compreender melhor seus sentimentos.

Às vezes podemos nos sentir perdidos, muitas emoções aflorando ao mesmo tempo. Com crianças, isso é ainda mais comum e intenso. Deixe que as emoções sejam extravasadas, e lembre-se que esse rompanteé temporário: vai passar. É importante que elas entendam quais sentimentos a levaram a se sentir daquela forma e como voltar a focar no mundo exterior depois disso.

É importante lembrar de exercitar as relações interpessoais. Como ajudar a criança a se relacionar com os outros? Para isso, o conselho chega a ser simples: crie lembranças boas. Saia com família e amigos, ajude-as a lidarem com os eventuais conflitos que possam surgir com os outros. Isso faz com que a criança forme modelos positivos de relacionamento.

Notas finais

Por fim, lembre-se que é normal não saber aproveitar todos os momentos para passar algum tipo de lição para seu filho: você também é humano, pode se sentir cansado e esgotado de tempos em tempos. Como explicamos, o cérebro da criança ainda está em desenvolvimento e, ano após ano, você notará sua evolução. 

É importante estar consciente desse crescimento para aprimorar as estratégias de acordo com a idade do seu filho, assim é possível ajudá-lo o máximo possível. 

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Quem escreveu o livro?

Daniel J. Siegel, M. D., é um autor, premiado educador e psiquiatra infantil aclamado internacionalmente. Dr. Siegel recebeu seu diploma de medicina da Universidade de Harvard e completou sua formação médica pós-graduação na UCLA com formação em pediatria e criança, adolescente e psiquiatria adulta. Atualmente é professor clínico de psiquiatria na Escola de Medicina da UCLA, onde ele também serve como um co-investigador no Centro de Cultura, Brain e Desenvolvimento, e é uma co-diretor fundador do Centro de Pesquisa de consciência atenta. Além disso, Dr. Siegel é o Diretor Executivo da Mindsight Institute.Dr. Siegel tem a capacidade única de transmitir conceitos científicos complicados de uma maneira concisa e compreensível que todos os leitores podem desfrutar. Ele tornou-se conhecido por sua pesquisa em Interpessoal Neurobiologia - uma visão interdisciplinar que cria um quadro para a compreensão de nossas vidas subjetivas e interpessoais. Em seus trabalhos mais... (Leia mais)

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